26 fevereiro, 2005

Chover no molhado.

Público, edição de hoje. O general Loureiro dos Santos preocupado com a independência nacional. Resta saber o que é que se entende por independência. Tal como eu a entendo, o sr. general preocupa-se com coisas inexistentes. Aquilo que hoje nos permite sobreviver deve-se à hipoteca sistemática dessa independência que Loureiro dos Santos pretende defender e que já atingiu o ponto de não retorno. Só um cego não consegue enxergar o inevitável. A ocupação instalou-se insidiosa e não foi certamente devida a estratégias militares. Daqui para a frente é só uma questão de tempo e pormenor. Podemos agradecer a nós próprios, mais uma vez. Para o melhor ou pior, tanto faz.