27 abril, 2005

Da boca para fora.

Durante qualquer transmissão televisiva de um jogo de futebol nacional é fácil perceber quais as palavras que os jogadores mais utilizam durante a partida: foda-se e caralho. Todos sabem disto e acham normal. Tão normal que não se repara. Nos estádios, as caralhadas dos jogadores perdem-se no meio das caralhadas gritadas alto e bom som por centenas de espectadores. É normal. É a festa do futebol.
Eu quero é que este futebol se foda e vá para o caralho.

26 abril, 2005

Programação TV.

A Globo, volta a brindar os portugueses com mais uma maravilhosa novela. A SIC retransmite-a num puro serviço público depois de mais novelas brasileiras em contínuo, interrompidas por um telejornal (providencial intervalo para as donas-de-casa fazerem o jantar).
A TVI continua com a ideia peregrina de emitir novelas portuguesas, rodadas 90% em interiores. Interessantíssimas. A toda a hora. De vez enquando Júlia Pinheiro fala com um burro.
A RTP aposta em Judite de Sousa e Fátima Campos Ferreira, sempre que pode.
Não há pachorra.

Regresso à merda.

Depois de uma prolongada prisão-de-ventre entre despedidas de Papas, conclaves, fumos pretos e brancos, congressos partidários e o dia da liberdade eis que volta a vontade de cagar umas notas, desta vez sobre a merda do referendo à constituição europeia, cada vez mais badalado pelos media.
Parece que os eurocratas, tecnocratas, tachistas e toda a laia de malta que se enche à conta da UE, andam acagaçados com prenúncios de falência do sistema. É natural. Como é natural eu, que nada tenho, não ter nada a perder e dar o meu não a uma Europa SA que só quer saber dos milhões e se está marimbando para os cidadãos.
Amor com amor se paga...