Um livro, um filme.

Em alternativa a este quotidiano nacional mal parido. Até a decadência pode ser sublime, se fôr feita com mestria.

A mira revisitada.

Era o rótulo geral da programação televisiva. Tempo em que havia espera . O tele-lixo não era servido alarvemente em doses contínuas. Digam lá que não sentem saudades.

Carpe diem.

Aproveitem bem os dias até a malta tomar posse. A partir daí vai ser sempre a abrir.

Equivalências.

En Portugal devia existir uma tabela de equivalência para os partidos políticos. As designações (e sobretudo as práticas) não correspondem ao que é comum, em partidos semelhantes, nos restantes países da UE. Assim não se votava ao engano.

Prefácio.

Campos e Cunha diz que subida de impostos é praticamente inevitável.

Quando diz que é praticamente inevitável quer dizer que o é, e nada mais. O praticamente é a palmadinha antes da injecção. E pronto, rapaziada. Cá vai alho. Estavam à espera de quê ? A festa vai começar, seus artolas.

Dor de corno.

CDS ataca escolha de Freitas do Amaral para o Governo.

Existem três desejos não confessados em todos nós: o 1º- não ser corno. O 2º- no caso de ser, não saber e o 3º- em caso de saber, não se importar. O CDS sabe e importa-se muito.

O primeiro ministro.

Finalmente o verdadeiro republicano (um bom rapaz).

Identificação

Filho de ???????? e de ?????????
Natural de Vilar de Maçada, concelho de Alijó, Distrito de Vila Real, em
06.09.1957 (e em Portugal, supõem-se). Licenciado em Engenharia Civil concluiu, depois, uma pós-graduação, em Engenharia Sanitária, na Escola Nacional de Saúde Pública. ( Licencia-se na Universidade Técnica e faz uma pós-graduação numa Escola Nacional????). É o triunfo das escolas técnicas. Pouco depois do 25 de Abril, com 16 anos, ingressou na JSD, saindo em ruptura logo no ano seguinte, de 1975. Com 17 anos estava em ruptura com quem? Ou com o quê? Provavelmente estava em ruptura com o sistema que permitiu que o pai o mandasse estudar para a Cidade (grande, grande curalho). E o rapaz não só tinha jeito como era jeitoso. Muito trabalhinho e muito sacrifício. Muitos almoços na cantina. Ou não??Provavelmente tinha uma tia ( Vá lá, todos temos, até os do Bloco) Mas os lanches (jantares????) eram compensadores (ali para os lados de S. Bento, próximo da Faculdade) Militante do Partido Socialista desde 1981 ( de 75 a 81 há uma vida!, o que é que o jovem andou a fazer ?) Desculpem qualquer coisinha. E façam o favor de ser felizes.

Escherichia coli.

Sem palavras.

Gostaria de viver num país. Mas vivo numa cidade: a minha cidade. A cidade do Luisinho (não quero cá mões, eu gosto é de Bocage), do Fernandinho, do Rosinha e, sobretudo, do Alexandre o Grande (se uma gaivota viesse…). Os políticos quando discursam dizem “caros (caríssimos) cidadãos”. Não dizem “caros compatriotas”. É aquilo a que, em Lisboa, se chama o engano. As putas (e os picos) conhecem-nos bem: a reminiscência da origem. Não têm presente as vilas, aldeias, lugares, lugarejos, onde nasceram mas sim a cidade onde viveram. Não são portugueses: são Beirões, Transmontanos, Minhotos… (que é feito dos galegos?) Enfim, bimbo-sanchos. São as sopeiras do tempo que corre. Sendo que nunca as tiveram (mais valia). Mas, leram e decoraram. O que num país de analfabetos, não é difícil. Difícil é cá viver.Como diziam os retornados: o último a sair do aeroporto que apague a luz. Mas, claro, nenhum deles saiu: montaram pecuárias na zona de Leiria. A única zona do País que, não produzindo laranjas, é teimosamente laranja. E nós ficámos com o interruptor pendurado. Permanece. Não há pachorra!

Escherichia coli.

P.S. Bamos a ber o novo goberno.

O regresso do gerente ?

Querem ver que o Santana vai novamente tomar conta da Kapital ?

Docas secas.

"Inserido na valorização ambiental do exterior das muralhas, contemplada pelo programa Pólis (...) toda a zona entre as Portas de Aviz e da Lagoa será transformada em zona de diversão nocturna que o autarca de Évora donomina como docas secas."- noticia o Diário do Sul.
Louco de contentamento com a retumbante vitória socialista, o Presidente da Câmara de Évora pretende dar às muralhas da cidade um toque feérico, com música e copos os quais, segundo disse, são "essenciais a uma cidade turística e universitária."
Já desconfiava que José Ernesto tinha queda para a night.

Verão.

Louçã quer o referendo sobre o aborto lá para o Verão, quer rever o Código de Trabalho até ao Verão...E vai de férias no Verão. Vocês verão.

O que se ouve em Bagdad.

Apesar de Santana e sus muchachos estarem votados ao ostracismo, outras notícias vindas do além ainda nos conseguem surpreender: Ex-primeiro-ministro ouviu tiros durante a visita a Bagdad. - Provavelmente eram foguetes, festejando a sua presença. O ambiente sonoro que por lá se vive é assim uma espécie de Minho no mês de Agosto.

Outra questão nacional.

Jorge Sampaio: água deve ser uma "questão nacional prioritária" .

Mais uma prioridade a juntar a outras. Como é que vão descalçar a bota com Espanha ? Para além da fruta e do resto, a água também vem de lá. À falta de melhor e se tudo falhar, umas procissões podem ajudar. Assim como assim...

His way.

Durão Barroso ainda à procura do seu estilo de liderança.
(...) ele ainda não marcou um estilo nem deu uma orientação clara à equipa.(...)queixam-se da sua tendência para um "exercício solitário do poder (...) A apresentação do seu programa conferiu-lhe, no entanto, um rótulo de ultraliberal empedernido apenas preocupado em facilitar a vida às empresas e descurando as vertentes social e ambiental.(...) como escreveu há pouco o "Financial Times", o seu mandato poderá não chegar a 2009, vítima de uma moção de censura.

O estilo de Barroso é não o ter. Saíu sem estilo, entrou sem ele e sem ele há-de sair.

Fado Prozac.

Consumo de antidepressivos aumentou 45 por cento nos últimos cinco anos.

Líderes vencidos
Votos perdidos
Coisa bizarra
No meu País
Cantam rufias
Chora a maralha
São ilusões
Com depressões
Tudo somado

Tudo isto existe
Tudo isto é triste
Tudo isto é fado.

(Plim. Plom.)

Haiku à Gomes de Sá.

Haiku meteorológico de acordo com o tempo que faz.

A vaga de frio
Na pila do tio
Provoca o vazio.

A seca
De queca
Molha a cueca.

Questão metafísica.

Se é possível pôr de pé um CUBEMBOM em 3 semanas, sem subsídios nem apoios comunitários, porque é que os Governos não conseguiram levantar um País em 30 anos ?

O sucessor.

(enviada por mail)

Desiludido com a política e com o mundo, Santana Lopes anunciou a sua intenção de suceder a João Paulo II. - Dadas as circunstâncias, é para mim uma opção natural - declarou. Habemus Papa. Oh! Se temos!

Frivolidades II.

Testes para apreasentador de programa na TVI. Castelo Branco chumba.

Segundo os critérios de qualidade da TVI, imagino a prestação do rapaz.

Torneio.

Durão Barroso completa cem dias como presidente da Comissão Europeia.

Por enquanto Santana ainda leva vantagem.

Frivolidades.

No séc. XVIII Boucher pintava frivolidades, como este majestoso cú pertencente a uma dama qualquer. Se vivesse hoje, Boucher era certamente jornalista de um canal televisivo.

Quebra-tolas.

Papa acena à janela do hospital. O acto foi uma surpresa para todos os presentes, já que o Vaticano havia garantido, ontem, que o Papa João Paulo II estava impossibilitado de falar e que não poderia assitir à oração do Angelus este ano, pelo que acompanharia a cerimónia a partir do quarto do hospital, pela televisão.

Aqui fica este passatempo. Consegue descobrir onde está a surpresa?

A vida do CDS/PP agita-se.

Manuela Moura Guedes, numa declaração frontal, admite ter inveja de Teresa Guilherme e candidata-se igualmente a presidente do CDS/PP.

Teresa Guilherme candidata-se à presidência do PP.

Farta do show-biz, Teresa Guilherme decidiu aceitar o convite que lhe foi feito pela direcção do CDS/PP, para se candidatar à presidência do partido.
Questionada sobre esta reviravolta na sua carreira, Teresa Guilherme respondeu com a velocidade que a caracteriza:
- Apeteceu-me e pronto. Mas isso agora não interessa nada.

Dinheiro de bolso.

(...) o ministro moçambicano das Finanças, Manuel Chang, lançou um aviso ao futuro Governo português: a entrega de Cahora Bassa tem de ser feita o mais rapidamente possível. Manuel Chang diz mesmo que “não aceita mais demoras”.(...) Portugal pede mil e 800 milhões de euros pela participação que tem na barragem. Maputo diz que não oferece mais que 700 milhões, ou seja, menos de metade.

Sócrates vai receber os 700 milhões ao passar na casa-de-partida, mas é manifestamente pouco para pagar as rendas dos bairros por onde for caíndo até dar a volta ao tabuleiro, a não ser que recorra sistematicamente à Caixa da Comunidade.