09 julho, 2005

Este homem ri de quê?



Ao ler a entrevista de José Eduardo Moniz ao DN, fiquei a saber que "a televisão portuguesa é melhor do que Portugal".
Afinal esta merda está pior do que imaginava e segundo o conceito de " quanto pior melhor" - tão grato à TVI - o José tem razões de sobra para rir.

08 julho, 2005

Uma solução económica.

Para ser franco e pondo a hipocrisia de lado, o futuro deste País só me interessa na medida em que ,vivendo por cá, tenho de aturar muitas merdas e cada vez tenho menos paciência para elas. Não me movem quaisquer sentimentos altruístas nem solidariedades bacocas . Também já não vale a pena opinar sobre o que virá a seguir . Todos sentem no íntimo a perenidade da merda. O que ainda vale a pena debater é: onde vamos nós sacar euros para sobreviver? Portugal não produz. Não temos recursos naturais, as colónias já foram, as formações académica e tecnológica são baixas... O que resta? Nós próprios, com os nossos corpinhos. Um clima ameno com carradas de horas de sol e uma costa de areia e mar convidativos, enfim tudo coisas deixadas ao critério da Natureza e não dependentes da vontade lusa. - Tivessem os governantes poder sobre o clima e movimentos tectónicos , certamente inundações e tsunamis tinham varrido Portugal do mapa mundí. Vamos pois usar o clima e o corpo para amealhar uns cobres, sem constrangimentos morais ou falsos pudores. Sejamos uns Zé-Zés Camarinhas, gigolos de gaita em riste. Cultivemos o pau-feito, a haste inteira, para satisfação de europeias ávidas de piça. Se temos a fama, reinvindiquemos o proveito. Sejamos enfim os marujos lúbricos da Ilha dos Amores, os conquistadores lusitanos de fêmeas com cio. No fundo da nossa identidade, apesar de recalcada, a imagem do machão cobridor é o nosso fantasma de estimação. Quem não gostaria de estar, estirado ao sol numa praia qualquer, dando uso ao nabo em cona estrangeira? E o deleite de receber por isso mesmo euros fresquinhos com os mais variados símbolos nacionais europeus? O investimento é pouco (dou razão ao Sócrates em querer o inglês ensinado no 1º ciclo )e o lucro imenso . A coisa assumida e divulgada faria deste país um destino turístico-fodengo à beira-mar, dentro do espaço europeu. Homens do meu País: pau à obra! Quanto às mulheres, façam o mesmo. Seduzam os abichanados alemães, sirvam de Prozac aos deprimidos suecos, façam com que os ingleses prefiram a pachacha à cerveja e os franceses troquem o minete por uma cavalgada por tráz (assim consigam dissociar o amor da foda, coisa que só acontece normalmente a partir do momento em que , por força da idade ou excesso de peso, já não despertam no macho o instinto cobridor).

06 julho, 2005

A merda alastra.

Não conseguindo resistir ao apelo da excelente gestão económica nacional, o Conselho de Administração da Fundação C. Gulbenkian dá uma ajuda à delapidação cultural nacional, extinguindo a sua própria companhia de dança.
Para além da pobreza económica tambem a pobreza de espírito vai alastrando. Mais um balde de merda nesta fossa hedionda.

05 julho, 2005

Barómetro.

Alberto João diz aquilo que muitos pensam mas têm vergonha de dizer. Mal vai o país onde isto sucede.