22 abril, 2006

Poesia feudal.

Os feudos não se discutem: cuidam-se, como as flores .

(Mais) uma carta do ZeP.



Exmº Senhor
Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social
Dr. José António Fonseca Vieira da Silva

Excelência,

Considero um exercício de cidadania qualquer acto de cooperação com o governo, maxime se esse acto consubstanciar um contributo efectivo para o sucesso da governação e dele resultar uma melhoria apreciável do bem-estar dos cidadãos.
Assim, é nessa qualidade de cidadão consciente e solidário com a adversidade que resulta dos magros resultados obtidos pela governação (apesar dos continuados sacrifícios), que me permito sugerir a V. Exª. uma medida complementar às que têm vindo a ser tomadas pelo governo - que V. Exª. tão merecidamente integra - para moralização desse aberrante anacronismo social que é a manutenção, a todos os títulos abusiva, do direito ao subsídio de desemprego.
Com o exemplo que junto, ilustro perante V. Exª., o que me parece ser uma excelente importação para a pátria ordem jurídica, decisão que certamente nos colocará na dianteira do novo modelo de protecção social, por cuja liderança V. Exª. tão determinadamente tem porfiado.
Entretanto, subscrevo-me com os protestos da minha mais eleveda estima e consideração,

Atento, venerador e obrigado,

ZeP

20 abril, 2006

Investir no Japão .

Contribuindo para a evolução económica nacional, não podia deixar de registar a imagem da nova filial do Canal do Esgoto em terras nipónicas.

Boatos.

Estes súbditos de SªMagestade são uns boateiros de 1ª! Tratem lá de investigar quem matou a Diana e deixem as nossas capoeiras em paz! Nós somos os maiores, ok? OS MAIORES!

19 abril, 2006

Entalados.


Entalados no meio destes dois. É esta a nossa condição. Se do lado americano já sabemos o que a casa gasta, experimentem o outro lado. As emissões de rádio iranianas em onda curta ( 7.300MHz das 21.30 às 22.30 ) são também elucidativas do terreno merdoso que pisamos.

A anestesia.

18 abril, 2006

Coçar os colhões.

Hoje os deputados vão discutir a ética na política, ou de como falar da inexistência de algo. Lata não lhes falta.

16 abril, 2006

A reflexão pascal de António Barreto.

"Dei comigo, nesta semana de Paixão, a passar em revista as três décadas de democracia, olhando em particular para o papel dos primeiros-ministros. A primeira observação, inesperada, foi a de que se trata de uma profissão de risco. Ou antes, de cargo associado a uma curta esperança de vida. Dos catorze que desempenharam estas funções, sete já morreram. Metade. Ainda por cima, relativamente novos". António Barreto, PÚBLICO, 16-04-2006.
Felizmente que nas mordomias não está incluída a vida eterna. Não venham agora inventar um subsídio de risco para os 1ºs ministros.