Receitas do caralho.

Para realizar dinheiro a qualquer custo o governo recorre, mais uma vez, às receitas extraordinárias, apesar de Sócrates não gostar do adjectivo. Pois bem: que palavra super-extra-ordinária poderá ser empregue? Assim de repente só me lembro de uma - caralho. É um pouco mais consentânea com o nível português.

Sem título.

roubado daqui.

Do que Portugal não precisa.

As palavras de Jack Welch , para além de tratarem como gado azinino a classe empresarial portuguesa, não auguram nada de bom. O verdadeiro abalo era exterminar todos os chulos e chicos-espertos deste país , o que óbviamente é impossível: por cá, um grande abalo só se fôr sísmico e esse é completamente dispensável. Para pior já basta assim.

Timor, solidariedade e futebol.

Já que está com a mão na massa, Portugal bem pode enviar umas forças especiais da GNR ao mundial, garantindo pela força a vitória da nossa selecção. Assim não perderemos tudo...

O despertar do presidente.

Ao fim de 3 meses de letargia, SªExª despertou de um soninho reparador. Quando foi a vez do defunto nº 1400, tocou o despertador... Depois, SºExª virou-se para o outro lado e adormeceu novamente

Contas em atrazo.

Em Timor, alguns apresentaram a factura e não lhes pagaram. Agora andam à chapada e os caloteiros, acagaçados, pedem ajuda aos amigos. É natural.

Areia para os olhos.

As crónicas económicas do Metelo da TSF fazem-me lembrar os vaticínios de melhoras da minha avó, quando adoeceu. Passado um mês morreu, mas até lá o moral da família foi elevado. O Metelo faz bem em tratar da vidinha, coitado, para quando fôr ter com a minha avó ir de barriga cheia.