04 fevereiro, 2005

A involução cerebral.

Foi escrito a pensar nos Dantas e em todos os merdosos, arvorados em grandes figuras nacionais , passadas, presentes e futuras.

(...)PORTUGAL QUE COM TODOS ESTES SENHORES, CONSEGUIU A CLASSIFICAÇÃO DO PAÍS MAIS ATRAZADO DA EUROPA E DE TODO OMUNDO! O PAÍS MAIS SELVAGEM DE TODAS AS ÁFRICAS! O EXILIO DOS DEGRADADOS E DOS INDIFERENTES! A ÁFRICA RECLUSA DOS EUROPEUS! O ENTULHO DAS DESVANTAGENS E DOS SOBEJOS! PORTUGAL INTEIRO HA-DE ABRIR OS OLHOS UM DIA - SE É QUE A SUA CEGUEIRA NÃO É INCURÁVEL E ENTÃO GRITARÁ COMIGO, A MEU LADO, A NECESSIDADE QUE PORTUGAL TEM DE SER QUALQUER COISA DE ASSEADO! (...)

José de Almada-Negreiros, in Manifesto Anti-Dantas, 1916.

03 fevereiro, 2005

Previsão.

A partir do dia 20, a máquina de suporte de vida que mantém este País comatoso , será substituída por outra da mesma marca mas com design diferente.

O Grande Debate (resumo).

"Blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá Blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá Blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá Blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá Blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá Blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá Blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá Blá c$$$$$$$$$4jffhrryelllfldp24252229ihblá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá Blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá Blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá Blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá.$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$Blá blá. blá blá blá blá Blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá Blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá ! "

02 fevereiro, 2005

O resto que faltava.


Para não me acusarem de parcialidade merdosa, depois das referências anteriores, aqui fica o resto que faltava, salvaguardando as proporções.

Experiências linguísticas.

Farto de comentários políticos, resolvi dar um salto ao tradutor automático online.(Aquela história da tradução merdosa aguçara-me o apetite para novas experiências com o palavreado).Quem sabe até onde o poder da informática pode provocar o caos na escrita... - Depois falarei com o Prado Coelho ou, à falta de melhor, o Carlos Castro.Vai daí resolvi submeter ao tradutor merdoide as duas primeiras estrofes da poesia "Uma casa Portuguesa", imortalizada num faduncho pela nossa Grande Amália. (Aconselho os mais novos a ouvirem o dito). Coisa mais portuguesa não há. Na forma e no conteúdo. Eis o que saíu:

Numa maison portugaise reste bien /Pão e vinho sur la maise/ Et se à la porte humildemente sonne alguien/ Senta-se à mesa com la gent. /Fica bien esta faiblaisse, fica bien /Que o povo non la desment. /La joie dans la pauvresse/ Fica na grande richesse /De dar e rester contant.

Quatro paredes caiadás, /Um smell a alecrin/ um cache d´uves d´ouradas /Duas rosas num jardin,/ Um S.Joseph d´azulejo/ Sur um solleil de printemps /Uma promesse de beijos /Dois bras me attendand... /C´est une maison portugaise con certaise! /É con certaize uma maison portugaise!

Et voilá!

Esta merda é deveras interessante. É uma espécie de Francês misturado com o Português do Brasil e o Crioulo de Cabo Verde ...Falta-lhe um pouco de Bosquímano, uma espécie de 2ª língua da C.P.L.P. Estou já a pensar traduzir desta forma os livros do Saramago. Oh! Lá-lá!

01 fevereiro, 2005

Com a Verdade me enganas.



PS / D

post scriptum desalinhado

Foda-se! Não escrevi uma merdiçe no post abaixo!...Nem acima.

Além de político é bruxo !

1 de Fevereiro
Já estamos em Fevereiro. O mês da mudança.
José Sócrates
(in blog do mesmo)

Esta agora ! E não é que mudei mesmo? Fui-me embora!

Identidade nacional II

Eh lá! Porra que não pode um homem tocar em certas merdas que aparece logo uma apespinhada escrevendo que a identidade pode existir e tal e que o problema é gostar ou não dela , porque assim e porque assado...
Pronto! Ok. Não gostam da identidade nacional? Queriam ter outra, era?
Podem sempre fazer como a Lili Caneças. Um peeling aqui, outro acolá, puxar as mamas, arrebitar o cú. Fazer à identidade o que fazem às que se não gostam de ver ao espelho. No fundo Bruxelas é a nossa Corporación Dermoestética. Mas tal como a Lili que não vê piça como via quando era boa, também a identidade nacional, malgré Bruxelas, não será desejada enquanto existirem uns merdas que não lhe ligam nenhuma.

Identidade nacional.

Existe um tema bufado aos quatro ventos que já me enjoa: a identidade nacional. Outra velha merda portuguesa. Só penso nisso quando coço os túbaros.Também já me aconteceu quando, depois de fumar uns charros, levei uma cacetada monumental na tola. Portanto os merdas que volta e meia me martelam a cachola com a identidade ou estão charrados ou passam a vida a coçar os tim-tins. Tivessem eles que vergar a mola para pagar as contas ao fim do mês e mandavam as preocupações com a identidade nacional às urtigas.A merdiçe da identidade não se encontra, tem-se. Só se perde por dois motivos: morte ou esquizofrenia. Portanto, seus merdas, tratem-se. Ou morram !

Tradução por software.

Eu não queria acreditar! Então não é que uma merda de um software traduziu o post mais abaixo (com poema e tudo) para a língua dos bifes?
Pelo pano da amostra foderam-me o poema todo. Nenhum inglês compreende aquela merda! Nem ninguém.
Sinto-me um Kalimero dos blogs, um Santana da poesia.
Mas melhor que lamentar é transcrever a versão traduzida:

Poetical interlude.

I do not resist to transcribe a small poem, recorded the penknife in the door of a latrine. The subject treated as well as the place to 1ª publication fully justifies its inclusion in this blog.

I pulled the autoclismo. The cagalhão estremeceu.
It gave two returns, the sad one.
It said me good bye
E went down...

Here it is one forms poetical to treat the taking leave of with joust cause.


O que é que se pode fazer a uma merda destas ?


31 janeiro, 2005

In e Out.

Já começo a ficar farto de temas panascas. Não há dia que não venham à baila , na comunicação social, referências a gays, lésbicas, casamentos homosexuais, processos casapianos e insinuações torpes ao uso que alguns políticos dão ao rabo.Com tanta merda importante para debater, atulham-nos de programas e notícias rabetas em catadupa, enaltecendo a importância da peida em detrimento do resto.Bem sei que é IN filosofar sobre e à cerca da paneleiriçe (aliás faz todo o sentido, pois a palavra inglesa significa dentro de ou para dentro) - mesmo agora por exemplo, vários picos opinam alegremente no programa da tarde da SIC, já não falando do roto com direito a tempo de antena na TVI. Mas nestas merdas de escrotos em cú de macho prefiro estar OUT.

30 janeiro, 2005

Interlúdio poético.

Não resisto a transcrever um pequeno poema, gravado a canivete na porta de uma latrina. O tema tratado bem como o local da 1ª publicação justifica plenamente a sua inclusão neste blog.

Puxei o autoclismo.
O cagalhão estremeceu.
Deu duas voltas, o triste.
Disse-me adeus
E desceu !...


Eis uma forma poética de tratar o despedimento com justa causa.

Aguarela domingueira.

Ao domingo acordo cedo porque a maior parte dos merdas acorda tarde. Adoro gozar a pacatez do bairro. Ponho o pé na rua, não sem primeiro verificar se alguma bosta de cão me atrapalha o caminho até ao café da esquina - a D. Gina tem o hábito de pôr o Piloto a cagar na rua, deixando merda salpicada aqui e além e quem não é destas bandas normalmente besunta o pé na cagada, ajudando a transformar a rua numa paleta merdosa. São 300 metros de passada atenta, com os cuidados de quem anda por um campo minado e quando finalmente regresso a casa, passeio domingueiro cumprido e sapatos incólumes, invade-me a alegria de ter ultrapassado mais um desafio. São estas pequenas merdas que dão colorido à vida.